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O processo de restauração florestal de áreas degradadas enfrenta obstáculos referentes à sustentabilidade temporal das áreas restauradas, do uso adequado de espécies nativas regionais e principalmente de custos elevados desses projetos de restauração. No Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), o projeto “Restauração Ecológica de Florestas Ciliares, de Florestas de Produção e de Fragmentos Florestais Degradados (em APP e RL), com Elevada Diversidade, com Base na Ecologia de Restauração de Ecossistemas de Referência”, tem como objetivo desenvolver e testar metodologias para superar essas dificuldades.

Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o projeto tem coordenação de Ricardo Ribeiro Rodrigues, coordenador do LERF, junto com mais 30 pesquisadores, e entre os estudos inseridos nesta proposta encontra-se um que empregou semeadura direta de espécies arbustivas e de adubação verde como estratégia de sombreamento para restauração de áreas degradadas. Desenvolvido no programa de Pós-graduação em Recursos Florestais pela Engenheira Florestal colombiana Diana Carolina Vásquez Castro, o estudo avaliou possibilidades de redução de custos da restauração, que são elevados quando o método adotado é o de plantio total de mudas. “Este projeto procurou testar o uso da técnica de semeadura direta indicada como uma técnica complementar ao plantio de mudas visando à diminuição dos custos de implantação e manutenção de projetos”.

O estudo foi feito em duas áreas de Preservação Permanente (APPs), localizadas na Usina São Manoel, em São Manoel (SP) e na Usina São João, no município de Araras (SP). “A proposta foi criar um ambiente sombreado com espécies de recobrimento no curto prazo e com duração longa, para inibir o crescimento de espécies competidoras, principalmente gramíneas africanas e potencializar o desenvolvimento de espécies de diversidade, que são introduzidas no interior desse ambiente sombreado pela recobridoras”.

Segundo Diana, de início fora feita a semeadura direta das espécies de adubação verde, como o fedegoso e o feijão guandu, visando o rápido recobrimento inicial das APPs degradadas. “Além disso, como estratégia de minimizar a presença de plantas daninhas na entrelinha, um dos tratamentos foi testar o uso da semeadura direta de uma espécie de adubação verde e de longevidade longa, que é a leucena. Essa espécie apesar de grande contribuição para a restauração dos processos de recuperação do solo é uma espécie fortemente invasora e por isso seu desenvolvimento foi controlado para que ela não chegasse a florescer até seu total sombreamento, que resultava na sua eliminação”, explica a autora.

De acordo com a pesquisa, foram obtidos no campo, dados de diâmetro, altura, cobertura de copa, cobertura de gramínea, mortalidade, área basal e densidade final. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística entre o plantio de restauração convencional e o uso de semeadura direta para recobrimento. No entanto, foi verificado que, com o uso de semeadura direta, os custos de operações de plantio semi-mecanizado e de replantio são reduzidos pela metade. “O método consorciado semeadura direta em covas de espécies de recobrimento e de adubação verde com o plantio de mudas de espécies de diversidade mostrou-se uma alternativa economicamente mais vantajosa, na medida que não aumentou o número necessário de manutenções, reduziu o número de mudas de indivíduos de espécies de diversidade, além de baixar os custos das operações de plantio e replantio”.

 

http://revistasustentabilidade.com.br/direto-da-fonte-embrapa-pesquisa-semeadura-direta-e-adubacao-verde-para-restaurar-area-degradada/

 

EMBRAPA pesquisa semeadura direta e adubação verde para restaurar áreas degradadas

Manual de etiqueta reúne dicas de sustentabilidade


Informativo e envolvente, o quinto Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável traz dez listas com 99 ideias simples e práticas para um dia a dia sustentável.

 

 

Nesta nova e quinta edição, a aposta é em listas, simples e práticas, para você consultar e ter um dia a dia mais sustentável

            São Paulo - O novo Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável - guia anual de dicas para o bem-estar seu e do planeta – é um caderno de ilustrações-informações, didático, divertido e útil.

            Nesta nova e quinta edição, a aposta é em listas, simples e práticas, para você consultar e ter um dia a dia mais sustentável. Traz, por exemplo: 14 coisas que não devem ser jogados na privada; 11 coisas boas de colocar no carrinho do mercado; 7 atitudes para conviver melhor com o vizinho. Por que um Manual em forma de listas? Elas são divertidas. São fáceis de ler. Ajudam na organização. Não são definitivas. Muito pelo contrário: é provável que você se lembre de algo que faltou. O que é bom.

            Ações para a sustentabilidade precisam ser multiplicadas, espalhadas, ganhar contornos locais, atender a demandas específicas, levar o global em conta – e isso reverte para o bem comum. Então, você pode se informar com as listas deste Manual e depois completá-las com sua própria seleção de atitudes e ideias para enfrentar os desafios sociais e ambientais da atualidade, rumo a um mundo melhor.

            A publicação, encartada em Veja (exemplares de bancas e assinantes), National Geographic Brasil (só para assinantes) e Nova Escola (bancas e, em algumas regiões, para assinantes), tem tiragem de 1,44 milhão de exemplares. Também está disponível, gratuitamente, no site do Planeta Sustentável.

 

Pequeno notável


Já que o assunto são listas, aqui vai uma que explica, em 6 itens, porque o Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável é um pequeno notável: fisicamente, tem o tamanho de um gibi, mas coleciona números e “causos” de grande estatura:

- Desde a primeira edição (esta é a quinta), foram publicados quase 11 milhões de exemplares. Algumas edições bateram recorde de tiragem na Abril…

- … sem contar que já houve versões do Manual em inglês e espanhol. Essas e todas as edições estão no site, para download gratuito. – Em 2008, ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo.

- Já virou até substituto de pena criminal. Em 2008, em Caldas Novas, Goiás, foi determinado que autores de crimes ambientais poderiam imprimir e distribuir o Manual como alternativa às penas. E isso aconteceu mesmo!

- Em um certo dia de 2011, um executivo de uma multinacional pegou um táxi em São Paulo e nele viu um Manual, ali colocado por meio de uma parceria com empresas do setor. Leu, gostou, solicitou mil exemplares e distribuiu na companhia.

- Solicitou? Sim, o Manual é doado para escolas, universidades, hospitais, secretarias de educação e de meio ambiente, associações, comunidades, parques… A doação vai até o fim do “estoque”.

 

 

Ação conjunta

Tantas ações e exemplares são produzidos graças à colaboração de leitores, jornalistas, a equipe do Planeta Sustentável, os conselheiros do Planeta, especialistas e empresas que participam desse grande debate da sustentabilidade.

            O Manual é mais uma frente para disseminar o conhecimento e incentivar as pessoas a também tomar parte dessa discussão. A quinta edição do Manual de Etiqueta não é diferente.

            Além daqueles que contribuíram com ideias e informações, ele é uma iniciativa tornada possível graças às empresas realizadoras do Planeta – Abril, CPFL Energia, Bunge, Petrobras e Caixa – e o apoio da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), da empresa de tintas Flint, das fabricantes de papel e celulose StoraEnso e Suzano e da Abril Gráfica.

 

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/manual-de-etiqueta-reune-dicas-de-sustentabilidade

Jovem de 15 anos cria lanterna que acende com calor das mãos

Canadense queria proveitar a energia que o corpo humano pode transmitir e evitar consumo de pilhas de curta vida útil

São Paulo - “Eu escolhi investigar o tema da energia humana quando descobri que somos como lâmpadas ambulantes de 100 Watts. Calculei que nossos corpos irradiam 5,7 mW por cm2, sendo que apenas 0,5 mW seria necessário para gerar luz com LED”, conta a canadense Ann Makosinski. A pesquisa desta inventora deu origem a uma lanterna que funciona com o calor das mãos humanas. Detalhe: ela tem, apenas, 15 anos.

            Encorajada pela família, Ann tem uma “queda” pela Ciência desde pequena. Conta que seu primeiro brinquedo foi uma caixa de – acredite! – transistores. A partir dos 11 anos, começou a competir em feiras de Ciência da sua região. Neste ano, ganhou medalha de ouro na Grande Feira de Ciências do Canadá, onde se apresentam cientistas de todas as idades, por sua invenção, a Hollow Flashlight (Lanterna Oca, em português).

            A grande motivação de Ann foi criar um instrumento que aproveitasse a energia que o corpo humano pode transmitir e, assim, evitasse o consumo – e consequente resíduo – de pilhas de curta vida útil. Também ajudaria a famílias de países pobres, que não têm acesso à energia.

            E como pode uma lanterna funcionar com o calor das mãos? Ann construiu a Hollow Flashlight com pastilhas termelétricas, também conhecidas como Peltier, que são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro. Como a lanterna é oca por dentro, quando o ar ambiente (mais frio) circula por ali há diferença de temperatura em ralação ao calor das mãos. A energia produzida faz acender o LED da lanterna.

 

http://super.abril.com.br/blogs/planeta/canadense-de-15-anos-cria-lanterna-que-funciona-com-o-calor-das-maos/

Noronha reduz lixo oferecendo refil de água para turistas

Por enquanto, a iniciativa foi implantada nos Postos de Informação e Controle de duas praias do arquipélago: Golfinho Sancho e Sueste

70% do lixo descartado no Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha é constituído por garrafas PET. Para tentar controlar a "praga", a concessionária EcoNoronha, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), lançou uma campanha de incentivo ao uso de squeezes. Implantada desde abril, a iniciativa oferece abastecimento de água gelada aos turistas. O serviço custa de R$ 2 a R$ 3, de acordo com o tamanho do squeeze.

            Quem for desprevenido para a praia, também pode aderir: a ação comercializa garrafas reutilizáveis e, de brinde, o comprador ganha o direito de reabastecê-la duas vezes de graça. Por enquanto, a iniciativa foi implantada nos Postos de Informação e Controle de duas praias do arquipélago: Golfinho Sancho e Sueste. Mesmo assim, a ação já apresenta resultados. Desde abril, o consumo de garrafas plásticas caiu 40% em Noronha e um em cada 12 turistas passou a comprar um squeeze. Antes da campanha, apenas um em cada 30 optava pela garrafa reutilizável.

 

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/noronha-reduz-lixo-oferecendo-refil-de-agua-para-turistas

Brasil é quarto lugar em ranking de construções sustentáveis

Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos.

Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo.

Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final do ano.

Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor.

"O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel).

“A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares. Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%. 

Wagner Soares destacou que existe uma tendência de barateamento dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país.

O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos, com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas – Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade.

Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam.A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto.

 

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/brasil-e-quarto-lugar-em-ranking-de-construcoes-sustentaveis

 

 

Além de ir à escola, o que você fazia durante o seu tempo livre quando tinha dez anos? Enquanto a maioria das crianças desta idade ainda está se familiarizando com o mundo, o menino norte-americano Vanis Buckholz assumiu o compromisso de torná-lo um lugar melhor para se viver. Acredite: ele é presidente de uma empresa de reciclagem em sua cidade natal, Corona del Mar, na Califórnia, e o negócio está indo muito bem.

Há três anos, Vanis criou a My ReCycler* e se tornou um dos mais jovens eco-empreendedores do mundo, com apenas sete anos de idade! A ideia surgiu na escola, quando aprendeu sobre a importância de reciclar. Foi assim que ele percebeu o tanto de coisas que poderiam ser reutilizadas que iam parar no lixo todos os dias. Mas é claro que, para fazer a empresa dar certo, ele contou com muito apoio!

“Meus pais disseram que iriam me ajudar e que nós deveríamos começar primeiro em casa. Eu fiquei muito surpreso com a quantidade de coisas que nós jogávamos fora. Depois de um tempo, comecei a guardar recicláveis de parentes e vizinhos”, conta o menino no site da iniciativa. Não demorou muito e ele começou a fazer essa coleta para todos os amigos também.

Nessa época, Vanis circulava pela cidade de patinete, recolhendo lixo na praia, nas ruas e nos parques, para separá-los em casa. “Meus pais me ensinaram a nunca poluir, então recolher lixo era algo que sempre fizemos. Mas agora faz parte do negócio”, diz.

A quantidade de material reciclável aumentou rapidamente e Vanis trocou o patinete por uma bicicleta com um pequeno reboque acoplado. Ele conquistou tantos clientes que, hoje, já percorre a cidade na caçamba de uma pick-up!

Como se já não fosse surpreendente o bastante para um menino ambicioso, quando a empresa cresceu, decidiu doar 25% dos lucros para o Project Hope Alliance*, que apoia crianças e famílias sem-teto do Condado de Orange. Inspirador, não?

“É muito fácil não fazer nada. Mas é muito bom fazer alguma coisa! Sempre digo a meus clientes que ‘qualquer coisa ajuda’. Mesmo uma simples garrafa”, conclui.

 

http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-da-redacao/menino-de-dez-anos-cria-empresa-de-reciclagem-e-doa-lucro-para-criancas-sem-teto/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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